Fim de Semana 152
Etiquetas: weekend
Grandes e pequenas histórias e imagens, de e para os meus amigos, em especial aqueles que viveram na Porcalhota e partilham as memórias do tempo da Filarmónica.
Etiquetas: weekend
Etiquetas: Postais
Etiquetas: Postais
«Deve ter sido deixado aqui pelos operários que fizeram a instalação eléctrica do Santuário no séc. II ou III, quando este local fazia parte dos domínios da família que habitava a Vila Romana de St. André, aqui um pouco mais acima na encosta, em Almoçageme.»
Enfim... ainda por causa deste assunto, fiquei a saber que há quase quinhentos anos, o pintor (português) Francisco de Holanda, contemporâneo de Camões, passou uns tempos na foz do Rio das Maçãs investigando o que restava do, já então, arruinado "Santuário do Sol e da Lua", do qual teria feito um desenho (o único conhecido) publicado em 1571 num importante livro (onde descreve "coisas", identifica problemas e propõe soluções) sobre a cidade de Lisboa e arredores. Se não me esquecer, um dia destes, vou à Biblioteca Nacional da Ajuda para tentar ver esse famoso livro.
Do trabalho "A serra de Sintra: cultos à Lua, ao Sol e a Saturno" publicado em http://www.celtiberia.net/, retirei este bocadinho:
No Alto da Vigia, na foz do rio de Maçãs, existiu outrora um grande santuário dedicado ao Sol e à Lua e ao culto imperial, datável dos sécs. II-III, mas de que no séc. XVI já só se viam esparsas ruínas. Na época, o recinto circular do santuário (talvez um templo, talvez um simples témenos, ou espaço sagrado ao ar livre) erguia-se sobre uma elevação rochosa que avançava pelo mar, até aos 40 metros de altitude, e que assim constituía um pequeno promontório.
O monumento é conhecido desde 1505, quando da descoberta por Valentim de Morávia, de três aras consagradas a Soli et Lunæ - «três colunas de pedra cortadas em forma de prisma, com uma grande quantidade de letras incisa nos respectivos pedestais e que se encontravam implantadas nos restos de uma forte estrutura... "ao Sol e à Lua dedica Céstio Acídio Perene, Legado Augustal, Propretor da província da Lusitânia... pela boa saúde do imperador Gaio Septímio Severo, Augusto e Pio, e do imperador César Marco Aurélio Antonino..."»
Viagra, (há 10 anos, nos EUA)
o famoso Comprimido Azul patenteado pela Pfizer, começou a ser vendido ao público nas Farmácia.
Genitogenol, (há 60 anos, em Portugal)
o famoso Preparado do Prof. Julio Cruz, antigo químico da CUF, era vendido ao público na Drogaria.
Astenia - falta de vigor; falta de força, física ou psíquica, geral ou localizada.
Etiquetas: weekend
Ontem almocei, infelizmente sem companhia, aqui mesmo (esplanada do "Cartacheira") no cantinho ao lado do chafariz e lembrei-me com saudade da reunião de amigos (do Pessoal da Porcalhota) que aqui teve lugar há uns meses:
O Kim, a Maria I, o Jacques e a Cristina, "guiados" cá pelo amigo Bicho, fizeram um pequeno "tour" pelas redondezas até à Feira-da-Ladra, depois de um animado almoço de convívio numa verbena das festas dos santos populares, no largo do "Páteo 13".
Eu gostava de repetir o encontro, no próximo ano. E se houver essa oportunidade, que venham mais cinco, amigos!
Etiquetas: Postais
A certa altura, como podem ver aqui na imagem que captei, eram 9 os habilidosos a viajar na autoestrada (de informação) do meu velho "SpeedTouch" que só tem 4 faixas para cada lado. Ora, quando há muita gente a viajar pela mesma via, a fluidez do tráfego é prejudicada e começam a notar-se os engarrafamentos.
Por causa disto, dediquei um bocado de tempo a explorar a situação e descobri que, as tentativas de intrusão provêm de 3 computadores caseiros e de outros 6, registados em duas redes locais diferentes (LAN) identificadas - empresas.
Acho que são mais curiosos do que maliciosos, pois em alguns (pouco sabedores ou descuidados) é evidente a falta de segurança dos seus computadores no acesso à rede pública - foi possível eu aceder ao conteúdo de algumas pastas pessoais dos seus computadores, que não estão minimamente protegidos contra intrusões via Net.
Corriam próximas dos 20 anos, as nossas vidas de "putos", sócios da Filarmónica da Porcalhota, quando as terríveis desventuras do Prisioneiro da Ilha do Diabo, começaram a fazer parte integrante das nossas conversas nas nossas noites de convívio (1968 ou 1969) na Sociedade Filarmónica.
No intervalo de um torneio de ping-pong ou no decurso de um desafio de bilhar às três-tabelas, ou no rescaldo de mais uma sessão de bailarico no salão, lá vinham à baila os pormenores da narrativa do Papillon, que um ou outro de nós (nem todos se podiam dar ao luxo de comprar um livro) andava a ler.Foi feito um filme (1973) baseado na história, que nunca cheguei a ver. O que eu retenho ainda na memória foram algumas descrições do livro, que putos mais letrados, como o Quim, faziam para satisfação da curiosidade dos outros mais ávidos de curiosidade, como o Zé Machão.
De entre essas narrativas e pormenores, lembro de entre os mais escabrosos, o sistema de economias, "o governo", escondido dentro do intestino dos prisioneiros, e dos mais felizes, a idílica passagem, do herói, uma vida familiar com uma nativa das belas praias da Guiana.
Etiquetas: Artistas
Apenas a 4 kms dali, a essa mesma hora, no Jardim Zoológico de Lisboa, o velho Elefante, fazia ecoar o urro estridente (agradecendo o banho que já estava a precisar há uns meses) e erguia a tromba aos céus, saudando a outra tromba, a de água que desabava em cheio sobre a zona de Sete-Rios. De tal modo que a água acumulada nas ruas em 5 minutos, chegou a 1,5 metros de altura, invadiu casas e lojas e fez flutuar os automóveis.
Etiquetas: weekend
Etiquetas: Postais
Não vou dizer mais nada, pois,
Já muita coisa se disse hoje, mas
Há tanta coisa que fica por dizer.
E muito mais, que fica por fazer...
Tão simples como isto: só recebia Listas quem tinha uma assinatura de telefone fixo (PT).
Agora, após a liberalização dos serviços de rede de telefones fixos, dá-me ideia que já não há controlo de coisa nenhuma; parece que já ninguém sabe quem tem telefone e quem não tem; desta forma as Listas são depositadas indiscriminadamente, à porta de todos os lares.
Dado que, já quase ninguém faz qualquer uso das Listas Telefónicas - nem sequer para embrulhar as Castanhas Assadas - a maior parte delas acaba no lixo, ou pior ainda, abandonada no meio da rua, onde se vai desfazendo com a chuva e o vento, como acontece em metade das casas da minha rua lá na Praia.
(Diário de Notícias n.º 29692, de 14-10-1948)
«Inaugurado o serviço de televisão na aviação comercial. Nos aviões que fazem a carreira entre Chicago e Washington foram instalados aparelhos de televisão para distrair os passageiros durante a viagem. A Companhia de Aviação projecta tornar o serviço extensivo a todas as suas linhas.»
Por essa altura (estava Eu quase a nascer), os lares portugueses não tinham, nem sequer se imaginava que viriam a ter, aparelhos de TV.
Até mesmo os aparelhos de Radiotelefonia, há 60 anos, apesar de populares, ainda não eram acessíveis a todas as famílias portuguesas.
Os primeiros programas televisivos surgiriam em Portugal, quase dez anos depois disto, em 1957.
Ou Eu já sou desconfiado (suspicious mind) por demais ou isto é um bocado duvidoso. Como preencher sem ficar entalado, quer dizer comprometido?
1) Não - Pretendo a inclusão... - Não! (Dupla negação)
2) Não - Pretendo a inclusão... - Sim! (Afirma negação)
ou simplesmente,
3) Pretendo a inclusão... - Não! (Nega afirmação)
A ausência de preenchimento destes campos será considerada como autorização para utilização e/ou tratamento dos seus dados pessoais para acções de Marketing levadas a cabo pela TMN, excepto nos casos em que já tenha negado por escrito autorização para essa utilização.
Os dados recolhidos no presente formulário serão processados e armazenados informaticamente e destinam-se à informação e actualização da base da dados da TMN e a efeitos de marketing.
Os dados são recolhidos em redes abertas, pelo que os seus dados pessoais podem circular na rede sem condições de segurança, correndo o risco de serem vistos e utilizados por terceiros não autorizados.
São três dias de fantástica animação de rua: Zés Pereiras, Gaiteiros, Bandas de Música, Corrida de Garranos, Desfile de Fanfarras, Cortejo Etnográfico, Encontro de Concertinas, Folclore, Fogo de Artifício e claro, as indispensáveis Tendas dos Feirantes e os Carroceis.Uma curiosidade:
Aqui para "o pessoal", os grupos de Tocadores de Concertina, foram o máximo, claro, depois de um tacho de "Arroz de Sarrabulho" bem regado com o "Vinhão" exclusivo de uma adega local.
A manhã começou com uma chuvinha miudinha, chata, quase invisível, mas, logo passou e o resto do dia justificou o velho adágio, "Não há Sábado sem Sol".
Por isso, a nossa "Gata Borralheira" ("Cinderela", para os brasileiros) aproveitou o dia de folga para fazer a barrela lá em casa. Ei-la a dispor os seus trapinhos para secar, no estendal da roupa.
Enquanto observei a actividade desta pequena, sentado num miradouro sobre o velho casario dum bairro típico, não consegui deixar de sentir aquela impressãozinha esquisita que costuma acometer (alguns de nós) quando olhamos para baixo, à beira de um precipício ou na varanda de um andar muito alto.
O terraço onde a menina se movimenta, terá cerca de um metro, desde a janela até ao beiral do telhado - basta uma escorregadela para a prendada Cinderela se despencar desde as alturas das águas-furtadas daquele quinto andar até ao chão de pedras negras da calçada.
Apetecia-me gritar-lhe e acenar, cá de longe, para ela sair dali mas contive-me com receio de a distrair ou assustar.
Passeio SAL para Sábado
Boca do Inferno
«Conhecer Cascais é como viver no tempo e em todos os tempos. Local mágico da sociedade portuguesa, guarda testemunhos de épocas variadas de ocupação humana e da sua estreita relação com o atlântico e a proximidade à capital portuguesa. Os palacetes à beira mar, as sinalizações e defesas da costa, as ruas e a cidadela formam um mosaico único da costa de Lisboa. É por aqui que encontramos o mais importante testemunho geológico da erosão cársica, a Boca do Inferno, onde o mar e a terra lutam permanentemente num duelo sem fim, quase que dando a este local a mística do ser português.»
Monitores SAL: Everson e Pedro.
Encontro: 10:00h, na Estação de Comboios de Cascais.
Etiquetas: weekend
Etiquetas: Artistas
...também Eu, já pensei e disse para mim:
«Ó meu velho, não tens mesmo jeito para nada... dedica-te à pesca!»
Mas qual quê? Com esta CRISE... até as minhocas para isco são difíceis de arranjar.
E apesar de ser obrigatório pagar Licença, hoje em dia, é bastante complicado encontrar um sítio livre, a jeito para fazer um lançamento. Parece que está tudo ocupado.
Isto quer dizer que o número de pescadores tem vindo a aumentar?
Portanto, o que acontece agora, é que há muito menos pescadores do que antes, só que, cada um deles, em vez de ter 2 ou 3 canas de pesca, passou a tomar conta de 6 ou mais - as dele e as de um ou outro amigo que se mantêm por ali perto, a observar, assim como quem não quer a coisa. Não sei se estão a perceber...Não senhor, antes pelo contrário, por causa da estúpida lei da Licença de Pesca, já muitos velhotes deixaram de passar as suas tardes em sossego na margem do Tejo, entretidos a "dar banho à minhoca". O valor da pensão, ou da reforma, não chega para tudo:
substituir o material (as linhas, os anzóis e as chumbadas) que se vai perdendo;
comprar as minhocas do lodo, para iscar;
e ainda, tirar a Licença?
Em abono do republicanismo, eis uma história sacada de um alfarrábio ("A Revolução Portuguesa") que desencantei nas Escadinhas do Duque.
Augusto Dias da Silva, era um socialista. O "camarada" Augusto era um rapaz pobre, sem mprego, bom guitarrista e explêndido cantador de fados.
Há coisas, cá n'esta vida,
Um seu amigo influente, pedira ao empresário do Eden Teatro de Lisboa, para o incluir num espectáculo de variedades.
Um dia, o empresário telefonou ao protector do rapaz para o avisar de que teria a sua estreia naquela noite, e devia levar afinada a guitarra e a voz.
«Muito obrigado - respondeu o outro - mas já não é necessário, o rapaz foi nomeado Ministro do Trabalho».
Isto aconteceu de facto durante a 1ª República, em 1919, com o Governo de José Relvas, o qual terá afirmado acerca do seu Ministro: «ser dotado de uma mentalidade singularmente anárquica e de uma ignorância enciclopédica». Chegaram até a cantar uns versos a propósito, num "quadro de revista":
Que é de se ficar pasmado!
Um tocador de guitarra
Chega a Ministro d'estado!
Etiquetas: Artistas
.. a não perder, a "FEIRA DO FEIJÃO-FRADE", na Lardosa
Sexta-feira
17h30 - Arruada com o Grupo de Concertinas das Palmeiras
18h00 - Abertura oficial da Feira com Prova de Produtos Regionais
19h30 - Concerto com o Grupo de Concertinas das Palmeiras
21h30 - Animação com Grupo de Cantares do Barco
Sábado
08h00 - Passeio de Pasteleiras “Rota do Feijão”
10h30 - Arruada com o Grupo de Bombos
11h00 - Conferencia/Debate “Feijão-Frade”
14h30 - Arruada e concerto com a Banda Filarmónica
17h00 - Concurso de Gastronomia “Feijão-Frade, Pratos e Sabores”
20h00 - Concerto com os Cavaquinhos “Casais Sempre Frescos” de Sobral do Campo
22h00 - Animação com o Grupo Musical “Os Amigos” de Castelo Branco
Domingo
08h00 - Passeio Pedrestre “Rota do Feijão”
11h00 - Arruada com "Grupo de Percussão Arca" de Alcains
14h30 - Desfile de Ranchos Folclóricos
15h30 - IIIº Festival de Folclore de Lardosa
20h00 - Concerto com os “Need Name” e o "Grupo de Violas" de Lardosa
Etiquetas: weekend
(..hei-de substituir esta fotografia que está um bocado estragada.)O Miradouro mais sossegado de Lisboa.Desde sempre, gosto de me sentar aqui num banco de jardim, enquadrado pelos troncos de grandes árvores e deixar escorrer a vista... soltar o olhar sem procurar nada de especial.
Saltar por sobre os altos e baixos dos telhados, que se prolongam pela Baixa, até ao Tejo e mais além, até à outra-banda.
Fixar a atenção em janelas, varandas e pormenores de arquitectura, ao acaso, nas fachadas dos edifícios encavalitados nas encostas da colina que flanqueia a Poente o vale da Av. da Liberdade.
Etiquetas: Postais