sexta-feira, outubro 31

Fim de Semana 152


Estava a ver que hoje não me davam uma "abébia" para postar aqui o pôr-do-sol do costume, mas finalmente... deixaram-me um bocadinho de computador livre para fazer o upload da fotografia que fiz há bocadinho, na estrada a caminho do Oeste.
Está mesmo a chegar, o BOM FIM DE SEMANA!

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Postal do Tejo 2009


...e como diz o XL,
«EU QUERO É QUE OS CONTENTORES SE F...açam à vida, a andar daqui para fora».

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quinta-feira, outubro 30

Dizem eles...


Mas, do dizer ao fazer..!

quarta-feira, outubro 29

Postal do Tejo 40


No caminho de regresso à minha cidade, (ainda) com vista para o Tejo, fico extasiado, absorto na contemplação da paisagem - faltam-me as palavras.

As palavras que agora não tenho aqui à mão para escrever, descrevendo aquilo que já muitos poetas antes, disseram acerca da promiscuidade de sentimentos, gerados pela relação íntima entre Lisboa e o Tejo.

«Como seria Lisboa sem o Tejo... o que seria Lisboa sem o Tejo...»

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terça-feira, outubro 28

achado


Encontrei este velho artefacto (um alicate "corta-fio") meio soterrado no limite da área de escavações arqueológicas em curso no Alto da Vigia.

«Deve ter sido deixado aqui pelos operários que fizeram a instalação eléctrica do Santuário no séc. II ou III, quando este local fazia parte dos domínios da família que habitava a Vila Romana de St. André, aqui um pouco mais acima na encosta, em Almoçageme.»

Foi a resposta mais parva que arranjei para baralhar os conhecimentos, de história, do meu filho. E depois, a gente admira-se quando os nossos "putos" na Escola, fazem grandes confusões. Por estas e por outras é que o Miguel, num teste respondeu à questão, "Qual o símbolo da paz?" com "É o Cravo."
Enfim... ainda por causa deste assunto, fiquei a saber que há quase quinhentos anos, o pintor (português) Francisco de Holanda, contemporâneo de Camões, passou uns tempos na foz do Rio das Maçãs investigando o que restava do, já então, arruinado "Santuário do Sol e da Lua", do qual teria feito um desenho (o único conhecido) publicado em 1571 num importante livro (onde descreve "coisas", identifica problemas e propõe soluções) sobre a cidade de Lisboa e arredores. Se não me esquecer, um dia destes, vou à Biblioteca Nacional da Ajuda para tentar ver esse famoso livro.

segunda-feira, outubro 27

Monte do Sol e da Lua


Começaram as escavações arqueológicas no local onde se pensa ter existido, quase desde o princípio dos tempos, um Santuário do Sol e da Lua.

O pequeno promontório que avança em declive ligeiro sobre o mar, entre a Praia das Maçãs e a Praia Pequena, foi sempre um lugar sagrado, desde os tempos pré-históricos até à ocupação peninsular pelos Fenícios e depois pelos Romanos (sec. II ou III).

Do trabalho "A serra de Sintra: cultos à Lua, ao Sol e a Saturno" publicado em http://www.celtiberia.net/, retirei este bocadinho:

No Alto da Vigia, na foz do rio de Maçãs, existiu outrora um grande santuário dedicado ao Sol e à Lua e ao culto imperial, datável dos sécs. II-III, mas de que no séc. XVI já só se viam esparsas ruínas. Na época, o recinto circular do santuário (talvez um templo, talvez um simples témenos, ou espaço sagrado ao ar livre) erguia-se sobre uma elevação rochosa que avançava pelo mar, até aos 40 metros de altitude, e que assim constituía um pequeno promontório.

O monumento é conhecido desde 1505, quando da descoberta por Valentim de Morávia, de três aras consagradas a Soli et Lunæ - «três colunas de pedra cortadas em forma de prisma, com uma grande quantidade de letras incisa nos respectivos pedestais e que se encontravam implantadas nos restos de uma forte estrutura... "ao Sol e à Lua dedica Céstio Acídio Perene, Legado Augustal, Propretor da província da Lusitânia... pela boa saúde do imperador Gaio Septímio Severo, Augusto e Pio, e do imperador César Marco Aurélio Antonino..."»


Vamos ver, o que vai dar a escavação.

domingo, outubro 26

Contra Astenias



Viagra, (há 10 anos, nos EUA)
o famoso Comprimido Azul patenteado pela Pfizer, começou a ser vendido ao público nas Farmácia.

Genitogenol, (há 60 anos, em Portugal)
o famoso Preparado do Prof. Julio Cruz, antigo químico da CUF, era vendido ao público na Drogaria.

Astenia - falta de vigor; falta de força, física ou psíquica, geral ou localizada.

sábado, outubro 25

Bom Dia Mar


Uma passagem pela falésia entre a Praia Pequena e a Praia das Maçãs.

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sexta-feira, outubro 24

Fim de Semana 151


Ora cá temos, o sol poente na Praia das Maçãs, quase a atingir a posição de Inverno.

Prontos, pá! Lá consegui preparar mais um por-do-sol, assim... como dizer... mais ou menos.

É só para dizer a todos: BOM FIM DE SEMANA!

E não se esqueçam que este vai ter uma hora a menos (queria dizer uma hora a mais) isto é o Sol pôr vai passar a ser uma hora mais cedo - no Domingo mudamos para a Hora de Inverno.

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quinta-feira, outubro 23

Postal de Lisboa 22


Está quase recuperado, o largo do "Chafariz de Dentro"
que é provavelmente a principal porta de Alfama. Por aqui passam a toda a hora os "rebanhos" de turistas que percorrem as vielas do velho burgo.
São notórios, finalmente os resultados das obras de restauro do casario, como se pode apreciar nesta vista, onde sobressai a torre sineira da Igreja de Santo Estêvão. No largo, só falta mesmo, era importante recuperar o Chafariz que dá nome ao local e depois retirar de lá os automóveis.

Ontem almocei, infelizmente sem companhia, aqui mesmo (esplanada do "Cartacheira") no cantinho ao lado do chafariz e lembrei-me com saudade da reunião de amigos (do Pessoal da Porcalhota) que aqui teve lugar há uns meses:
O Kim, a Maria I, o Jacques e a Cristina, "guiados" cá pelo amigo Bicho, fizeram um pequeno "tour" pelas redondezas até à Feira-da-Ladra, depois de um animado almoço de convívio numa verbena das festas dos santos populares, no largo do "Páteo 13".
Eu gostava de repetir o encontro, no próximo ano. E se houver essa oportunidade, que venham mais cinco, amigos!

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quarta-feira, outubro 22

os Abusadores

VER LISTA

Estes dias tenho andado (pre)ocupado com um problema:
- detetei uma mòlhada de gajinhos, armados em abusadores, a rondar as portas do meu "router" de ligação (rede fixa, com fios) à internet.

A certa altura, como podem ver aqui na imagem que captei, eram 9 os habilidosos a viajar na autoestrada (de informação) do meu velho "SpeedTouch" que só tem 4 faixas para cada lado. Ora, quando há muita gente a viajar pela mesma via, a fluidez do tráfego é prejudicada e começam a notar-se os engarrafamentos.
Por causa disto, dediquei um bocado de tempo a explorar a situação e descobri que, as tentativas de intrusão provêm de 3 computadores caseiros e de outros 6, registados em duas redes locais diferentes (LAN) identificadas - empresas.
Acho que são mais curiosos do que maliciosos, pois em alguns (pouco sabedores ou descuidados) é evidente a falta de segurança dos seus computadores no acesso à rede pública - foi possível eu aceder ao conteúdo de algumas pastas pessoais dos seus computadores, que não estão minimamente protegidos contra intrusões via Net.

Um dos malandrecos é fã de vídeos caseiros e arquitectura - dá para ver no seu computador uma série realizada nas Amoreiras, que deu origem a muitas páginas sujas nos jornais portugueses, há alguns anos - Clik em cima da imagem para ver... só os títulos, das trampas que algumas pessoas guardam (muito mal) nos seus computadores.

segunda-feira, outubro 20

Outros Artistas 1973


Cerca de vinte anos após, esta série de artigos publicacados em "O SECULO ILUSTRADO" de 1947, relevando as acções do Major do Exército de Salvação, era evidentemente desconhecida do Pessoal da Porcalhota. Mas, quem é que não se lembra de HENRI CHARRIÈRE, "O PAPILLON"..?
Corriam próximas dos 20 anos, as nossas vidas de "putos", sócios da Filarmónica da Porcalhota, quando as terríveis desventuras do Prisioneiro da Ilha do Diabo, começaram a fazer parte integrante das nossas conversas nas nossas noites de convívio (1968 ou 1969) na Sociedade Filarmónica.

No intervalo de um torneio de ping-pong ou no decurso de um desafio de bilhar às três-tabelas, ou no rescaldo de mais uma sessão de bailarico no salão, lá vinham à baila os pormenores da narrativa do Papillon, que um ou outro de nós (nem todos se podiam dar ao luxo de comprar um livro) andava a ler.
Foi feito um filme (1973) baseado na história, que nunca cheguei a ver. O que eu retenho ainda na memória foram algumas descrições do livro, que putos mais letrados, como o Quim, faziam para satisfação da curiosidade dos outros mais ávidos de curiosidade, como o Zé Machão.
De entre essas narrativas e pormenores, lembro de entre os mais escabrosos, o sistema de economias, "o governo", escondido dentro do intestino dos prisioneiros, e dos mais felizes, a idílica passagem, do herói, uma vida familiar com uma nativa das belas praias da Guiana.

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domingo, outubro 19

Trombas


Lisboa, vista do rio.
Bela tarde de sol, temperatura amena, no ar, a única brisa é a que vem do Mar pelo Tejo acima.
De repente, começam a surgir no céu, vindas do Norte, empurradas não sei por que forças, pois não se sentia nem uma aragem, impressionantes núvens escuras, que se vão acumulando até ocupar todo o céu por cima dos telhados da cidade das sete colinas.
As descargas eléctricas já eram bem visíveis e audíveis ao longe os trovões, quando comecei a sentir umas pingas grossas mas esparsas, ali na beira-rio, para os lados do Cais-do-Sodré. Recolhi-me numa esplanada junto à Portugália e esperei que passasse o aguaceiro. Foi só o tempo de beber um fino (cinco a dez minutos) e voltei à estrada para prosseguir a pedalada até Belém. Do lado do rio o Sol nunca deixou de brilhar e aquecer de modo que o chão da rua, ficou seco logo de seguida.

Apenas a 4 kms dali, a essa mesma hora, no Jardim Zoológico de Lisboa, o velho Elefante, fazia ecoar o urro estridente (agradecendo o banho que já estava a precisar há uns meses) e erguia a tromba aos céus, saudando a outra tromba, a de água que desabava em cheio sobre a zona de Sete-Rios. De tal modo que a água acumulada nas ruas em 5 minutos, chegou a 1,5 metros de altura, invadiu casas e lojas e fez flutuar os automóveis.

Altas Cavalarias



No Passeio Marítimo de Algés, estava um belo dia para treinar - os ensaios decorriam dentro das tendas do circo, e não só... pois, à medida que me fui aproximando, reparei que também havia cavalgada cá fora, mesmo em cima do "telhado".

Clikaqui para ver uma foto ainda mais aproximada - não tanto quanto gostariam, mas é preciso ver que eu não sou nenhum fotógrafo da PlayBoy.

sábado, outubro 18

Bom Dia Portugueses


«Bom dia, gentes de Belém; bom dia bom povo de Portugal»!
O "Arauto" da varanda do Palácio Nacional de Belém,
acompanhando a evolução tecnológica, trocou a Trompa pelo Megafone.

Nota:
A imagem é mesmo verdadeira, captei-a hoje de manhã no Palácio da Presidência, quando fui morfar uns pastelinhos de belém.

sexta-feira, outubro 17

Fim de Semana 150


Aqui está um pôr-do-sol, sem Sol, ou melhor com sol artificial.
Chegou, finalmente, o tempo cinzento aqui ao nosso cantinho.
Já tinha algumas saudades de um tempo assim, próprio para ficar em casa a curtir no sofá e na Net,
um BOM FIM-DE-SEMANA!

Como de costume, as propostas de passeios pedestres da SAL para Sábado e Domingo, são interessantes...

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Postal do Tejo 39


Até parece coisa de outro lugar,
ou de outras eras, agora que está mais limpa, a Praia do Dafundo - areia dourada e água morna, do Tejo.

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quinta-feira, outubro 16

Dia Mundial da Fartura


Mais um "Dia Mundial da Alimentação", dia de fartura de palavras:


Não vou dizer mais nada, pois,
Já muita coisa se disse hoje, mas
Há tanta coisa que fica por dizer.
E muito mais, que fica por fazer...

quarta-feira, outubro 15

as Listas


Antigamente (lá estou eu outra vez com o antigamente) não era assim...
Desta vez, o antigamente, não é do "tempo da outra senhora" - aquele tempo em que, para os velhotes como Eu, «tudo era bastante melhor ou bastante pior do que hoje».
Desta vez, invoco um passado mais recente - fim do sec. XX e início do sec. XXI - para dizer que, nesse tempo a distribuição das Listas Telefónicas se fazia, porta-a-porta, de acordo com a própria Lista de Assinantes, isto é, os homens (e mulheres) contratados para o efeiro, entregavam as Listas apenas nas moradas dos Assinantes que constavam na Listagem que lhes era confiada.

Tão simples como isto: só recebia Listas quem tinha uma assinatura de telefone fixo (PT).
Agora, após a liberalização dos serviços de rede de telefones fixos, dá-me ideia que já não há controlo de coisa nenhuma; parece que já ninguém sabe quem tem telefone e quem não tem; desta forma as Listas são depositadas indiscriminadamente, à porta de todos os lares.
Dado que, já quase ninguém faz qualquer uso das Listas Telefónicas - nem sequer para embrulhar as Castanhas Assadas - a maior parte delas acaba no lixo, ou pior ainda, abandonada no meio da rua, onde se vai desfazendo com a chuva e o vento, como acontece em metade das casas da minha rua lá na Praia.

terça-feira, outubro 14

Novidades


Esta já tem barbas... brancas:

(Diário de Notícias n.º 29692, de 14-10-1948)

«Inaugurado o serviço de televisão na aviação comercial. Nos aviões que fazem a carreira entre Chicago e Washington foram instalados aparelhos de televisão para distrair os passageiros durante a viagem. A Companhia de Aviação projecta tornar o serviço extensivo a todas as suas linhas.»

Por essa altura (estava Eu quase a nascer), os lares portugueses não tinham, nem sequer se imaginava que viriam a ter, aparelhos de TV.
Até mesmo os aparelhos de Radiotelefonia, há 60 anos, apesar de populares, ainda não eram acessíveis a todas as famílias portuguesas.
Os primeiros programas televisivos surgiriam em Portugal, quase dez anos depois disto, em 1957.

segunda-feira, outubro 13

Desconfiado

Ou Eu já sou desconfiado (suspicious mind) por demais ou isto é um bocado duvidoso. Como preencher sem ficar entalado, quer dizer comprometido?
1) Não - Pretendo a inclusão... - Não! (Dupla negação)
2) Não - Pretendo a inclusão... - Sim! (Afirma negação)
ou simplesmente,
3) Pretendo a inclusão... - Não! (Nega afirmação)

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domingo, outubro 12

Feiras Novas


Quase no fim de Setembro, realiza-se em Ponte de Lima (desde 1826) a grande festa popular anual - as "Feiras Novas".
Chamaram-se assim, por decreto régio de D. Pedro IV, para distinguir das "Feiras Velhas", as mais antigas do Reino, que ocorrem (há 883 anos) quinzenalmente, às segundas-feiras, conforme foral da Condessa D. Tereja, concedido a Ponte de Lima, em 1125.
São três dias de fantástica animação de rua: Zés Pereiras, Gaiteiros, Bandas de Música, Corrida de Garranos, Desfile de Fanfarras, Cortejo Etnográfico, Encontro de Concertinas, Folclore, Fogo de Artifício e claro, as indispensáveis Tendas dos Feirantes e os Carroceis.
Aqui para "o pessoal", os grupos de Tocadores de Concertina, foram o máximo, claro, depois de um tacho de "Arroz de Sarrabulho" bem regado com o "Vinhão" exclusivo de uma adega local.
Uma curiosidade:
Neste fim-de-semana (Outubro, 11 e 12) realizaram-se mais uma vez, em "Saint-Cyr-l'École" (bem próximo do Palácio de Versailles) as "Mini Feiras Novas", uma réplica muito à maneira, das festas de Ponte de Lima, em terras de França.

sábado, outubro 11

Gata Borralheira


A manhã começou com uma chuvinha miudinha, chata, quase invisível, mas, logo passou e o resto do dia justificou o velho adágio, "Não há Sábado sem Sol".
Por isso, a nossa "Gata Borralheira" ("Cinderela", para os brasileiros) aproveitou o dia de folga para fazer a barrela lá em casa. Ei-la a dispor os seus trapinhos para secar, no estendal da roupa.

Enquanto observei a actividade desta pequena, sentado num miradouro sobre o velho casario dum bairro típico, não consegui deixar de sentir aquela impressãozinha esquisita que costuma acometer (alguns de nós) quando olhamos para baixo, à beira de um precipício ou na varanda de um andar muito alto.
O terraço onde a menina se movimenta, terá cerca de um metro, desde a janela até ao beiral do telhado - basta uma escorregadela para a prendada Cinderela se despencar desde as alturas das águas-furtadas daquele quinto andar até ao chão de pedras negras da calçada.
Apetecia-me gritar-lhe e acenar, cá de longe, para ela sair dali mas contive-me com receio de a distrair ou assustar.


sexta-feira, outubro 10

Fim de Semana 149


Estranho clima este: 8 horas da noite e o termómetro, em Lisboa, marca 28,5ºC.
Esperemos que isto seja apenas o prenúncio de um BOM FIM DE SEMANA!
Com o tempo ajudar, aqui deixo uma sugestão, em especial, para o ex-Chefe Costa:

Passeio SAL para Sábado
Boca do Inferno
«Conhecer Cascais é como viver no tempo e em todos os tempos. Local mágico da sociedade portuguesa, guarda testemunhos de épocas variadas de ocupação humana e da sua estreita relação com o atlântico e a proximidade à capital portuguesa. Os palacetes à beira mar, as sinalizações e defesas da costa, as ruas e a cidadela formam um mosaico único da costa de Lisboa. É por aqui que encontramos o mais importante testemunho geológico da erosão cársica, a Boca do Inferno, onde o mar e a terra lutam permanentemente num duelo sem fim, quase que dando a este local a mística do ser português.»
Monitores SAL: Everson e Pedro.
Encontro: 10:00h, na Estação de Comboios de Cascais.

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quinta-feira, outubro 9

os Bacanos


"Cócó, Ranheta e Facada, os três da vida airada".

Esta expressão muito popular no século passado, mas que entretanto caiu em desuso, teria sido certamente o comentário imediato dos nossos avós, perante este grande mural que encontrei no Porto, numa entrada do Bairro da Sé.

Os retratos (que têm por baixo os nomes e uma das qualidades de cada retratado), parece que foram encomendados a um artista do "spray" pelo bacanos que controlam aquela zona, talvez para servir de aviso para quem se aventura a penetrar no âmago do bairro: "Quem manda aqui..!"

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quarta-feira, outubro 8

Palermices (6)


...também Eu, já pensei e disse para mim:
«Ó meu velho, não tens mesmo jeito para nada... dedica-te à pesca!»

Mas qual quê? Com esta CRISE... até as minhocas para isco são difíceis de arranjar.
E apesar de ser obrigatório pagar Licença, hoje em dia, é bastante complicado encontrar um sítio livre, a jeito para fazer um lançamento. Parece que está tudo ocupado.
Isto quer dizer que o número de pescadores tem vindo a aumentar?

Não senhor, antes pelo contrário, por causa da estúpida lei da Licença de Pesca, já muitos velhotes deixaram de passar as suas tardes em sossego na margem do Tejo, entretidos a "dar banho à minhoca". O valor da pensão, ou da reforma, não chega para tudo:

substituir o material (as linhas, os anzóis e as chumbadas) que se vai perdendo;
comprar as minhocas do lodo, para iscar;
e ainda, tirar a Licença?

Portanto, o que acontece agora, é que há muito menos pescadores do que antes, só que, cada um deles, em vez de ter 2 ou 3 canas de pesca, passou a tomar conta de 6 ou mais - as dele e as de um ou outro amigo que se mantêm por ali perto, a observar, assim como quem não quer a coisa. Não sei se estão a perceber...

terça-feira, outubro 7

Outros artistas (1919)


Em abono do republicanismo, eis uma história sacada de um alfarrábio ("A Revolução Portuguesa") que desencantei nas Escadinhas do Duque.

Augusto Dias da Silva, era um socialista. O "camarada" Augusto era um rapaz pobre, sem mprego, bom guitarrista e explêndido cantador de fados.
Um seu amigo influente, pedira ao empresário do Eden Teatro de Lisboa, para o incluir num espectáculo de variedades.
Um dia, o empresário telefonou ao protector do rapaz para o avisar de que teria a sua estreia naquela noite, e devia levar afinada a guitarra e a voz.
«Muito obrigado - respondeu o outro - mas já não é necessário, o rapaz foi nomeado Ministro do Trabalho».
Isto aconteceu de facto durante a 1ª República, em 1919, com o Governo de José Relvas, o qual terá afirmado acerca do seu Ministro: «ser dotado de uma mentalidade singularmente anárquica e de uma ignorância enciclopédica». Chegaram até a cantar uns versos a propósito, num "quadro de revista":

Há coisas, cá n'esta vida,
Que é de se ficar pasmado!
Um tocador de guitarra
Chega a Ministro d'estado!

Isto é para saberem que, não sou anti-republicano, nem radical; só não percebo lá muito bem onde estão, para nós (comuns cidadãos) as grandes vantagens do sistema presidencial, para além da inegável hipótese de qualquer um (maior de idade e com a 4ª classe) poder concorrer e ser eleito Presidente da República.

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domingo, outubro 5

Palermice (do dia)



A evolução nacional.
Desde a independência nacional em 1139, reinaram em Portugal (sem contar os Filipes) 31 Soberanos divididos em 3 Dinastias ao longo de quase 800 Anos.
1ª Dinastia – 9 Reis;
2ª Dinastia – 8 Reis;
4ª Dinastia – 14 Reis.

Desde a implantação da República, em 1910, chefiaram o Estado Português, 19 Presidentes divididos por 3 Repúblicas, em menos de 100 Anos.
1ª República – 8 Presidentes;
2ª República – 5 Presidentes;
3ª República – 6 Presidentes.

Numa análise simplista dos dados, percebe-se facilmente que, no sistema Republicano actual, a cada 5 anos, o Orçamento de Estado é sobrecarregado com despesas de Campanha para Eleição do Chefe de Estado que o Cidadão Contribuinte tem o privilégio de escolher, tornando-se desta forma, co-responsável pela (boa ou má) actuação do Presidente que ajudou a eleger.

Na arcaica Monarquia, o Súbito Contribuinte não metia prego nem estopa na hora da selecção do Chefe da Nação, por isso podia, com toda a isenção e naturalidade reclamar contra a má figura ou aplaudir o bom desempenho do representante Supremo do Estado.

Além disso, dá-me ideia que era mais razoável sustentar a sobrecarga no Orçamento de Estado, para mudança de Chefia, apenas uma vez em cada Quarto de Século, pelo que, face à expectativa média de vida, era provável que um Súbdito Real, tivesse apenas uma (no máximo) duas oportunidades de presenciar (e co-financiar) uma Coroação Real, durante a sua vida activa.

sexta-feira, outubro 3

Fim de Semana 148


A proposta hoje, Pessoal, é aproveitem a baixa no preço dos combustíveis, para um roteiro turístico na região de Castelo Branco. Fica um bocado longe, mas vale a pena a viagem - até lá, é sempre autoestrada e a SCUT (A23) ainda não se paga - para quem gosta de conduzir, fora da época de grande movimento nas estradas, é a altura ideal para um BOM FIM DE SEMANA!

.. a não perder, a "FEIRA DO FEIJÃO-FRADE", na Lardosa
Sexta-feira
17h30 - Arruada com o Grupo de Concertinas das Palmeiras
18h00 - Abertura oficial da Feira com Prova de Produtos Regionais
19h30 - Concerto com o Grupo de Concertinas das Palmeiras
21h30 - Animação com Grupo de Cantares do Barco
Sábado
08h00 - Passeio de Pasteleiras “Rota do Feijão”
10h30 - Arruada com o Grupo de Bombos
11h00 - Conferencia/Debate “Feijão-Frade”
14h30 - Arruada e concerto com a Banda Filarmónica
17h00 - Concurso de Gastronomia “Feijão-Frade, Pratos e Sabores”
20h00 - Concerto com os Cavaquinhos “Casais Sempre Frescos” de Sobral do Campo
22h00 - Animação com o Grupo Musical “Os Amigos” de Castelo Branco
Domingo
08h00 - Passeio Pedrestre “Rota do Feijão”
11h00 - Arruada com "Grupo de Percussão Arca" de Alcains
14h30 - Desfile de Ranchos Folclóricos
15h30 - IIIº Festival de Folclore de Lardosa
20h00 - Concerto com os “Need Name” e o "Grupo de Violas" de Lardosa

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quinta-feira, outubro 2

a Ventania


Hoje é quinta-feira, não me apetece nada... nem escrever.

Haja alguém que escreva aqui as palavras, que eu não tenho, para esta imagem.

quarta-feira, outubro 1

o meu Miradouro


É difícil dizer qual a vista que mais aprecio na minha Cidade.
São muitos os locais, a escolher, entre ruas, vielas, escadinhas, praças, monumentos e miradouros que hei-de sempre gostar de revisitar, enquanto puder e de que hei-de sentir sempre saudades, quando não o puder fazer.

Há, todavia, um local onde gostava que alguém me levasse a passear, quando eu já não o conseguir fazer sòzinho - o meu local preferido da Cidade.

O Miradouro mais sossegado de Lisboa.

Desde sempre, gosto de me sentar aqui num banco de jardim, enquadrado pelos troncos de grandes árvores e deixar escorrer a vista... soltar o olhar sem procurar nada de especial.
Saltar por sobre os altos e baixos dos telhados, que se prolongam pela Baixa, até ao Tejo e mais além, até à outra-banda.
Fixar a atenção em janelas, varandas e pormenores de arquitectura, ao acaso, nas fachadas dos edifícios encavalitados nas encostas da colina que flanqueia a Poente o vale da Av. da Liberdade.
(..hei-de substituir esta fotografia que está um bocado estragada.)

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