Neve, in Lisbon

Hoje 28 de Fevereiro de 2005.
Em quase todas as Lisboas do planeta está a nevar. Click na imagem para ver um quadro comparativo do tempo nas diversas Lisbons. Só não neva na Lousiana, em Portugal, em Angola (não sabemos) e no Dakota, mas nesta última Lisboa a mínima de hoje são só 18 negativos. São muitas as Lisboas, como se pode verificar, clickando em cima dos nomes da lista que segue com a previsão do tempo do Yahoo!
1. Lisbon, Iowa, United States
2. Lisbon, Louisiana, United States
3. Lisbon, Maine, United States
4. Lisbon, Maryland, United States
5. Lisbon, New Hampshire, United States
6. Lisbon, New York, United States
7. Lisbon, North Dakota, United States
8. Lisbon, Ohio, United States
9. Lisbon, Portugal
10. New Lisbon, Indiana, United States
11. Lisbon Falls, Maine, United States
12. New Lisbon, New Jersey, United States
13. New Lisbon, New York, United States
14. New Lisbon, Wisconsin, United States
...esta coisa da internet, é do caraças!

Já agora, Monforte

Na rota do vinho Alentejano.
Seguindo o percurso da Via Romana do "post" anterior, passamos mais uma ponte sobre a Ribeira Grande, aqui perto desta curiosa capela em Monforte.
E perseguindo a minha exploração pelos arredores, encontrei na Herdade do Perdigão, mais um excelente vinho. Já não me lembro qual era o ano porque não tenho mais. Acabou.

Vale Barqueiros

Ponte Romana Vila Formosa.
Considerada ex-libris das pontes romanas em Portugal, fica muito próximo de Alter do Chão, da Chança e da aldeia da Seda. Uma das obras de arte da Via Romana XIV (Olissipo - Abelterio - Emerita) que ligava Lisboa a Mérida passando por Alter. Ainda hoje suporta diariamente a travessia de centenas de toneladas de camions que fazem a Estrada Nacional de ou para Alter.

Atravessa a Ribeira da Seda, cujos meandros eu já percorri, em trabalho, desde a nascente até à foz e asseguro que é a mais bela ribeira desta bonita zona do Norte Alentejano. Nessas voltinhas, não muito longe desta ponte, encontrei a Herdade de Vale Barqueiros e lá, comprei um vinho tinto, 1º Prémio de 1994, que era na verdade extraordinário.

Acabei de ler a apreciação de um provador que, em 2003 dizia sobre este vinho: "Não está moribundo, longe disso, mas está na fase descendente. Se tiver garrafas destas em casa consuma-as agora e vai ver que ainda pode tirar muito prazer dele."

Granda gaita, lá vou ter que fazer o sacrifício de beber a única garrafa que me resta! Sozinho, porque só uma não dá para convidar uns amigos.

Marcelo

Otis Reding da Porcalhota.
Não podemos esquecer este artista REVELAÇÃO dos encontros Nem Hippye Nem Pop e a sua, para sempre, famosa interpretação:

Sitting on the dock of the bay
Watching the tide roll away
I'm just sitting on the dock of the bay
Wasting time

A Melhor Sugestão:

Organizações Nem Hippye Nem Pop.Depois da estreia em Setembro, a dupla FL e JC perseguiu o sucesso apresentando sempre novas ideias nos espectáculos de música e diversão que eram os Encontros Nem Hippye Nem Pop e por fim realizam o seu Espectáculo de Consagração na mais importante noite do ano - "O Reveillon".
Para fechar o ano velho em beleza e começar o ano novo com satisfação: ALEGRE-SE, ENCONTROU A MELHOR SUGESTÃO.
Foi assim a passagem de ano 1968/69 na SFRAA com os Maiores da Música Moderna - os Plutónicos - e o SHOW...zinho do Francisco e do Júlio.

Escola de Actores

No Salão da SFRAA - 1974/5.
Igrejas Caeiro (ao centro) dirige o trabalho de preparação dos actores amadores do grupo de teatro da Filarmónica que viriam a representar "O Pagador de Promessas". Na imagem reconheço o José Carlos Garcez (de gravata) e o Zé Machão (o figurão indicado pela seta).
Se compararmos com a fotografia do Zé Machão a cantar o fado de Coimbra no almoço deste ano do Pessoal, percebemos que esta lição de expressão corporal aqui ensaiada há 30 anos lhe ficou para sempre nos hábitos.

As Escadas da Sociedade

Estão (quase) vazias.
Pode clicar na Foto para ver como estavam animadas há 30 anos atrás com o Pessoal da Porcalhota.
A actividade ou a colectividade já não é o que era. Isto não é saudosismo, é só um bocadinho de Nostalgia.

30 ANOS A REUNIR AMIGOS!

Tinha que ser...

Não podia deixar de se cumprir a tradição: hoje é quinta-feira, a porra do meu dia sexual.
Quase que passava despercebido, estava tudo bem até às 5 da tarde, mas...
Vai daí... todo o mundo resolveu começar a folixar-me o juízo.
Caiu-me a trampa toda em cima. Está bem, eu mereço, só faço merda mesmo.
Estou que nem posso... vou ali já volto, amanhã!

Era uma vez...

uma formiguinha e uma cigarra, muito amigas.
Durante todo o Outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de Inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem do convívio com os amigos no fim do trabalho. O seu nome era "trabalho" e o seu apelido "sempre".
Enquanto isso, a cigarra só queria cantar nos grupos de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou e dançou durante todo o Outono, aproveitou o sol, curtiu a valer sem se preocupar com o Inverno que estava para chegar.
Então, quando começou a fazer frio e o Inverno a chegar, a formiguinha exausta de tanto trabalho, entrou para a sua singela e aconchegante toca repleta de comida. Mas alguém chamou o seu nome do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpreendida com o que viu. A sua amiga cigarra estava ao volante de um Ferrari com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha: - Olá amiga, vou passar o Inverno a Paris. Será que tu poderias cuidar da minha toca?
E a formiguinha respondeu: - Claro, sem problemas! Mas o que te aconteceu? Como é que conseguiste dinheiro para ir a Paris e comprar esse Ferrari?
E a cigarra respondeu: - Imagina tu que eu estava a cantar num bar, na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... A propósito, a minha amiga deseja algo de lá?
Respondeu a formiguinha: - Desejo sim. Se tu encontrares por lá um tal La Fontaine, manda-o ir para a Puta que o Pariu....!!!!!
Moral da História:
Aproveita a vida, para dosear o trabalho e o lazer, pois o trabalho em demasia só traz benefícios nas fábulas do La Fontaine e ao teu patrão.

Pombo de 90 anos

O Sr. Pombo, da Filarmónica.
Figura extraordinária do meu tempo de sócio da SFRAA, partilha as memórias do seu tempo de dirigente da Colectividade com Rui Salvador, outro ex-dirigentes da SFRAA, que desde há meses se dedica à recolha de informação fundamental para uma futura História da Sociedade (da Porcalhota).

Só mesmo o Quim, conseguia promover este encontro. Não há dúvida que ele é cada vez mais o Elo principal da corrente do Pessoal da Porcalhota. Não digo mais, o resto fica por conta dele, o autor da foto e promotor do encontro.

Esqueci tudo.

Tudo o que tinha para dizer.
Esqueci as palavras, as imagens que tinha preparado e pensado para colocar aqui hoje, quando vi a reportagem de fundo no Jornal da Noite da TVI.

Fiquei sem ideias, sem saber o que pensar disto tudo. A política de miséria dos nossos políticos que fizeram a miséria deste País. As imagens e as palavras das entrevistas não me saem da memória.

Na Beira Interior, Castelo Branco, Covilhã, Guarda, o desemprego nos últimos 3 anos, devido a falências(?) e deslocação de fábricas para outras paragens, atingiu níveis extraordinários. Indecente, pior que indecente, o investimento que o Estado fez, com o nosso IRS, IVA, ETC., em muitas empresas dessa zona para quê ou PARA QUEM?

Desempregados, não sei quantos mil, subsídio de desemprego, pagamos todos para 3 anos e agora o subsídio a acabar, como é? Não há responsabilidade política de dirigentes, não há reponsabilidade criminal de empresários(?), não há justiça que valha aos trabalhadores, não há nada para comer, náo há mais nada a fazer?

Que merda de democracia é esta?

Noite Histórica

Ou noite com (a) História.
A história é esta: com um frio de rachar, hoje soube bem ficar à lareira a queimar o pouco que me resta da lenha deste Inverno, que já vai longo, lendo um Manual Enciclopédico, bem acompanhado por um balão de Aguardente velha (quentinha) e embalado pelo tic-tac do pêndulo do velho Relógio.

A parte histórica: a lenha de sobro e azinho era de árvores que tinham de certeza para cima de 50 anos; o Manual Enciclopédico, edição de 1893 do livro de Instrução Primária da minha Tia-Avó; a Aguardente velha era Velhíssima; o copo, herança da minha Tia Mocha, também é muito mas muito mais velho que eu; o Relógio, relíquia da Taberna Parreirinha da Porcalhota que foi Ti Joaquim Ferrador (velho), meu Tio-Avô, nem sei quantos anos terá.

E ainda, histórias que li no Manual: conto um dia destes, algumas histórias da história de Portugal, daquelas do Prof. Hermano Saraiva. Por agora fica só uma ajudinha para os alunos de Matemática não se esquecerem do famoso Teorema de Pitágoras.

Na antiga praia de Siracusa,

Mostrava Pitágoras aos seus netos:

Como o quadrado da Hipotenusa

É igual à soma dos quadrados dos Catetos.

Elmano Sadino

Manuel Maria Barbosa du Bocage

Um comentário d'O Cristo – “De onde viemos? Para onde vamos? Onde é que isto vai parar?” – colocado no anterior Post "Socrates ou Santana", fez-me recordar o meu Professor da 4ª Classe no Colégio Lusitano (o Sr. Pinto, morava junto à Praça de Queluz) e um episódio que ele contou numa aula de Português.
É espantoso, ainda hoje me pergunto porque é que fixei para sempre uma coisa, tão sem importância. A mente humana, a memória, a imaginação, têm meandros estranhos! Mas adiante, a história que ele contou:
- Nos tempos que sucederam à Revolução Francesa, a polícia política (já havia PIDE em 1790) do Intendente Pina Manique, procurou controlar os movimentos dos intelectuais (esquerdistas) em Lisboa. Uma certa noite no Chiado o nosso Bocage foi abordado por um encapuçado que lhe aponta uma pistola e pergunta ameaçador:
- "Quem és, d’onde vens e para onde vais?"
Resposta pronta do Poeta:

Sou Bocage, Poeta fecundo.
Venho do Café Nicola.
E vou p’ró outro mundo,
Se disparas a pistola.

A Grande Estreia

1º encontro Nem HIPPYE Nem POP.
No Domingo, 15 de Setembro de 1968.
Estava lá toda a gente. E depois vieram muitos mais.
Vieram todos, da Porcalhota e arredores.
A novidade alastrou e a notícia chegou aos Concelhos vizinhos e não só.
Na SFRAA, rompia-se definitivamente com o "status quo" dos Bailaricos Tradicionais.E na Direcção Artística do Encontro, os responsáveis da calamidade: Júlio César e Francisco Luís, ou vice-versa.

O Milagre das Rosas

História de Portugal revisitada.
D. Isabel, mulher do Rei D. Dinis, era tão boa e amiga dos pobres que ainda em vida lhe atribuíam milagres.
Numa manhã fria de Inverno a Rainha Santa saiu do palácio levando laranjas nas pregas do manto para distribuir. O Rei encontrou-a e perguntou-lhe o que levava tão bem escondido. Ela ficou embaraçadíssima, porque não gostava de divulgar as suas boas acções e respondeu-lhe:
- São rosas, Senhor!
O Rei estranhou.
- Rosas em Fevereiro?
Muito corada de olhos baixos, Santa Isabel abriu o manto... e as laranjas haviam-se transformado em rosas!

O Tempo Mudou

Não há dúvida!!!
Se consultarem as previsões do Tempo para a semana que vem poderão verificar que na Quarta-feira FINALMENTE VAI CHOVER!
Parece que o novo Governo já começou a trabalhar... e fez um contrato extraordinário com o S. Pedro para lavar o Território Nacional.
A confirmar estas previsões, a coisa começa bem. O novo governo consegue uma coisa que o anterior não conseguiu em não sei quantos meses - fazer chover.

Aproveitar Laranjas

Conserva de casca de laranja:
Retire a casca de 2 laranjas, descartando toda a parte branca para não amargar (reserve as laranjas). Corte as cascas em tirinhas finas ou cubinhos e coloque-as numa panela, cubra com água e adicione uma pitada de sal. Deixe ferver, escorra e repita a operação por mais 2 vezes. No final, escorra e guarde.
Leve ao fogo 1 ½ xícara (chá) de água com ½ xícara (chá) de açúcar, misturando até dissolver. Assim que ferver, junte as cascas fervidas antes e cozinhe mais 15 minutos, até que estejam macias. Guarde no congelador até ao momento de utilizar.
Descasque as 6 laranjas restantes, retirando toda a pele branca. Leve ao fogo o sumo das 2 laranjas cujas cascas foram usadas na conserva, o vinho, a xícara de açúcar, o louro e o cravinho. Deixe ferver 5 minutos e junte as laranjas e cozinhe-as por mais 5 minutos. Retire as laranjas deixe a calda de vinho reduzir até à consistência de xarope. Regue as laranjas com a calda quente e decore com a conserva já preparada.
Ingredientes: 8 laranjas bonitas e doces
1 ½ xícara (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de vinho do Porto
1 folha de louro
2 cravinhos
Execução: fácil
Custo: barato

Tempo de Reflexão

Ò p'ra mim a reflectir!!?
(click na imagem para ver melhor o reflexo)

Socrates ou Santana?

O grande Dilema!

Telefone: 934561

Ainda me lembrava do número.
Durante os anos (70) férteis em actividade do Pessoal da Porcalhota, este número fácil de memorizar, era muito utilizado. Para além desse pormenor, neste panfleto, destaco coisas mais interessantes:
... ESPECTÁCULO PELOS AMADORES DA SFRAA.
- Na lista de artistas temos vários nomes muito bem conhecidos de todos nós ainda hoje.
- Amadores, quer dizer Amantes da actividade artística. Paixão, entrega, dedicação, dar tudo sem esperar receber mais nada que não seja o reconhecimento na forma de aplausos ou ovação (atirar com uns ovos?).
- Amadores, também por serem da Amadora.
- Havia pelo menos 12 desses amadores, prontinhos para entrar em actividade a bem da Sociedade (a Filarmónica e a outra, a de todos, do povo em geral), coisa que hoje em dia, pelo que tenho constatado, duvido que ainda aconteça.
... JÚLIO AMARO EM NÚMEROS DE MAGIA.
Mais uma prova da inesgotável capacidade criativa do Amaro, o Mestre em todas as artes. Cultura, ecletismo, diversidade, mais palavras para quê? Um artista Português cuja actividade deu muito (que fazer e que pensar) à Porcalhota.
... ORQUESTRA PRIVATIVA DA COLECTIVIDADE.
Até havia orquestra, imaginem!
... DIRECÇÃO ARTÍSTICA E ILUMINAÇÃO.
E demais técnicos auxiliares de espectáculo, tudo Pessoal da Casa.
... E MAIS...
Tudo o mais que quiserem dizer!

Quinta-feira

é o meu dia sexual.
Por isso, vou dar mais uma... sugestão ou curiosidade científica Matemática relacionada com sexo.
Pegue na calculadora, se já não consegue fazer a coisa à mão!
1. Escolha o número de noites por semana em que gostaria de fazer sexo (1 a 9, nada de exageros).
2. Multiplique por 50.
3. Some 44.
4. Multiplique por 200.
5. Se você já fez aniversário esse ano, some 105, se não, some 104.
6. Última etapa: subtraia do resultado o ano do seu nascimento.
7. Você deve ter obtido um número com 5 algarismos.
- No primeiro dos algarismos deve aparecer o nº de vezes que você deseja fazer
sexo na semana.
- Os dois últimos algarismos correspondem à sua idade.
- O segundo e o terceiro algarismos correspondem àquela posição que sempre desejou fazer!!! :-)

Desorientação Sexual

O segredo da Orientação Sexual está na ponta.
Precisamente na ponta do dedo que aponta. É o que afirmam os autores de uma estranha pesquisa, realizada na Universidade da Califórnia e publicada na revista Nature! O tamanho e proporções dos dedos da mão está relacionado com a orientação sexual!?
Os estudos mostraram que os homens tendem a ter o dedo indicador mais curto do que o dedo anelar. Já nas mulheres, esses dois dedos tendem a ter praticamente o mesmo tamanho. Os cientistas acreditam que os níveis de testosterona é que determinam essas características.
Para realizar o estudo, foram entrevistadas 720 pessoas nas ruas de S. Francisco, foram perguntadas as orientações sexuais e medido o tamanho dos dedos. Constataram que os dedos das lésbicas apresentaram configurações mais próximas aos dos homens (comuns), enquanto que foram encontradas evidências contrárias no caso dos gays.
Com esta gaita de teoria arranjaram um grande problema sexual para quem tem seis dedos na mão. Ficam sem saber que orientação sexual hão-de seguir. Qual é o dedo do meio? Qual é o anelar? Como é que vão comparar?

O Puto é giro!

Está de Parabéns hoje.

O puto Bruno, em pequenino, lembro-me muito bem, tinha uns olhos GRANDES e uma expressão que era um misto de ânsia de viver e simultaneamente serenidade. Bem vistas as coisas, misturou muito bem a herança genética dos pais. A loucura, o frenesim de actividade do Quim e a ponderação, a temperânça de acção da Fernanda.

"O puto é giro" dizia a malta da Porcalhota quando via o Bruno pequeninho e era esta a frase que ele repetia, feito papagaio, para a malta quando começou a falar.

1973 foi um ano bem recheado: mais ou menos quando nasceu mais este artista na Porcalhota, estava eu no Teatro Maria Matos a gravar o Festival da Canção que viria a dar muito que falar - "A Tourada" do Tordo e Ary. Foi também prenúncio do fim do regime, a constituição do MFA. Também foi o ano em que suicidaram o Allende e desapareceu o pintor que o Bruno mais admira (e eu nem por isso) - PICASSO.

Parabéns Bruno!!!

Faxavôr d'ir votar

é um pedido.
Quem manda é o Sr. Futuro Ex-Primeiro Ministro!
Porque se não votarem, vai ser o fim da macacada.

Será da Porcalhota

Este Pintelho?
Quando registava o Pessoal da Porcalhota na BLOGOPÉDIA, encontrei na lista este curioso Diário.
Pensei, será o famigerado Pantas da R. Pedro Franco o incógnito autor deste Blog?
Se for, está de parabéns, é bom. Dá para ver em http://diariodeumpintelho.blogspot.com/

À Luz da Amizade

do Mano Zé Silva.
Quando nos sentamos à mesa sob o telheiro no quintal da Casa da Praia, para jantar ou petiscar, somos iluminados pela amizade do Mano Zeca.
O Candeeiro de ferro-forjado que fica por cima da mesa, foi feito pelo meu mano, há montes de anos atrás, quando ele trabalhava ali para os lados de Ranholas City.
Pois, mano, ficas a saber que ele ainda existe e em muito bom estado de conservação, tal como a nossa amizade.
Um grande abraço.

São Valentins

Há muitos.
Além do muito divulgado Padre casamenteiro, concorrente do nosso Santo António de Lisboa e Pádua, há mais:
São Valentim do Sul ~ 2.500 habitantes, em Rio Grande do Sul.
São Valentim do Norte ~ 4.500 habitantes, também no Brasil.
São também Valentins, os mais que muitos assinantes que constam na Lista Telefónica nacional.
São(zinha) Valentim, a que andou comigo na Universidade.

E também porque hoje é dia 14, aqui fica a imagem do que era a minha 14ª vizinha.

Reconstrução

Não há dúvida... bom e barato só na China.
Estou farto deste Servidor de Blogs dos camones. Acho que vou criar um sítio só para mim num Servidor particular. É complicado mas está quase. Vamos ver se resulta.

Declaração

Quando te encontrar
Levar-te-ei até à cama
Sem pedir licença
Tocar-te-ei em todo o corpo,
E sadicamente... Te possuirei!
Vou-te deixar com uma enorme
Sensação de cansaço...
Entregue! Lentamente...
Vou-te fazer sentir arrepios,
Fazer-te suar... Profundamente!
Irás gemer... Até chorar.
Deixar-te-ei ofegante,
Tirar-te-ei o ar,
A tua cabeça pulsará.
Da cama... Não conseguiras sair...
E quando terminar,
Irei embora.
Até à próxima!

Assinado: A Gripinha

A coisa alastra.

Já não há barreiras!
Começa a ser preocupante (para alguns) a generalização do que hoje se chama de tendência (ou inclinação?) homossexual. Quer dizer, cada vez é mais normal o que não se pode chamar de paneleirice. Vamos usar um termo mais moderado, talvez bichice, que até está mais de acordo com o tema da notícia que se segue e que diz respeito a bichos.
No caso os bichos são Pinguins bichas do Jardim Zoológico de uma cidade da Alemanha. Pois aqui vão eles numa manifestação exigindo o fim da descriminação para os casais de Pinguins machos que, até agora, têm vivido em perfeita união de facto. Notícia verdadeira, ontem mesmo na Euronews: um Jardim Zoológico Alemão importou da Noruega (ou Suécia) meia dúzia de Pinguins fêmeas para tentar equilibrar a população de pinguins no Zoo. Havia tanta falta de fêmeas naquele lugar, que os pobres machos começaram verdadeiramente a acasalar uns com os outros, chegando alguns mesmo ao limite de tentar constituir descendência, chocando pedras em substituição de ovos que não podiam ter.
À pois é! Cuidado, a coisa pega-se e de que maneira. Já ultrapassou a fronteira das espécies. Passou dos humanos para os pinguins.

Coisinha fôfa

dos Bancos de Jardim.

No tempo em que trazia sempre com uma máquina fotográfica comigo, fotografava muitos bancos de jardim. A única foto que tive premiada em exposição pública, foi mesmo a de um banco de jardim da Amadora com três comadres. Não tenho a reprodução porque foi um trabalho com montagem - levou uma trama na altura da impressão.

Mas esta também ganhou um prémio. O 2º lugar no concurso interno (no Bichão II) de comentários, ou legendas(*), sobre imagens escolhidas do caixote das fotografias e que se colavam numa parede da sala forrada a papel de cenário.

(*) click na foto para ver as legendas.

Portuguese Shark

A grande pescaria.
No verdadeiro Mar das Caraíbas, 50 milhas ao largo de Palm Beach (Florida) a bordo do Lisboeta, pesquei uns quantos bicharocos a que os camones chamavam Portuguese Sharks - queriam dizer tubarões pescados pelo Português.

Este aqui foi o mais pequeno e o único que consegui segurar na mão. Mesmo com o pano ainda tenho num dedo a marca de uma ligeira raspadela nos seus dentes. Trata-se de um belo exemplar de tubarão Spiny Dogfish (Peixe Cão). Quase todos tinham entre 1m e 1,5m.

Na verdade existe no Atlântico uma espécie chamada "Portuguese Shark", o tubarão castanho. Também lá havia desses, no mar e em terra. Portugueses estão mesmo em todo o lado.

A Ti Virgínia

e o Ti Chico.

Para lá desta porta, sempre aberta para os amigos e vizinhos, havia apenas duas divisões, onde morava o mais pobre casal de inquilinos da D. Efigénia (a dona da Quinta). Genuínos representantes da região Saloia (com burro e carroça), viviam dos produtos da horta que regavam com água, retirada com a picota, do rio da Porcalhota, ali mesmo junto ao que era o arco maior do Aqueduto. De vez em quando lá havia um petisco extra, um coelhito bravo ou até uma cobra guizada, que eu cheguei a provar sem saber o que era.

À Ti Virgínia, devo talvez uns 50 anos de vida. Foi ela, que com uma genica extrarordinária, me carregou no colo levando-me numa corrida desde a minha Tasca até ao posto dos Bombeiros. Completamente inanimado, sem sentidos nenhuns, tive que levar 2 injecções na veia para readquirir a consciência. Ninguém tinha percebido que eu tinha emborcado uns quantos litros, directamente do barril, com a boca debaixo da torneira, a provar o vinho (branco) novo.

Foi de tal maneira que só consegui voltar a beber vinho quando estava na tropa.

A Vizinha (II)

em fuga desatinada, 1980.
Fotografia de fotografia de desenho a marcador grosso em papel cavalinho(50x60).
Também não sei onde se encontra hoje este outro dos desenhos fruto da imaginação que preenchia as noites de solidão no trabalho por turnos, apareceu esta visão da vizinha da janela em frente, desvairada, abandonada, eu seu lá o quê, fugindo da ou para a cidade, talvez rompendo os muros de degradação.
Etc., etc., e o que mais se quiserem pensar do que seria a conversa de um crítico de arte.

A Vizinha (I)

em espectativa, 1980.
Fotografia de fotografia de desenho a marcador grosso preto sobre papel cavalinho (50x60). O original estará (ainda?) em casa de alguém da RTP.
Nas noites de turnos (das 0h às 8h) o trabalho era intercalado com a revisão dos apontamentos do dia de aulas da faculdade, às vezes umas horas de escapadela até outras paragens e quando não havia mais nada, desenhava umas coisas.
Desta feita o modelo foi a vizinha do apartamento em frente que eu vislumbrava de vez em quando na janela.

Lizandro, última

Talvez há 20 anos?
Terá sido este o último almoço, no mesmo restaurante da primeira vez, na Praia do Lizandro?
Pode ser que não, nunca se sabe.
No primeiro plano fumando, o António, que participou durante alguns anos neste encontro anual do Pessoal. Sempre se apresentou de fato e gravata, porque, como já expliquei, o Encontro se realizava sempre ao Domingo. E o amigo Ferreira tinha os seus princípios, é um homem do norte, carago!

24 Apóstolos

e apenas um Cristo.

Seguindo à risca as palavras da Bíblia, "ide, crescei e multiplicai-vos", o círculo de amizade do Pessoal da Porcalhota, tem vindo a alargar. O almoço deste ano foi o que conseguiu, nos últimos 30 anos, reunir o maior número destes apóstolos da amizade. Em boa companhia, comida e bebida e a bela da jogatana de cartas, desfilaram as memórias e afinaram-se as gargantas.

A Porcalhota e a Filarmónica estiveram em grande neste encontro de 2005. O Carlos, irmão do Nelson, foi o anfitrião do ano. Não podia ser melhor, como poderão ter oportunidade de ver no próximo Janeiro, quando for apresentado o Vídeo do Ano.

Até lá...

Pior a emenda...

que o Soneto.
Neste caso ficava bem melhor a versão popular, "pior a amenda que o cimento", uma vez esta frase era dirigida especialmente ao pessoal das obras que lavava aqui a marmita depois de almoçar nas mesas do jardim. O letrado autor desta bacorada era mais ignorante que os coitados dos trolhas e serventes de pedreiro, que na sua maoiria nem sabiam ler em 1978 ou 79. Agora é diferente, todos os operários das obras sabem ler, mas só se for em Russo ou coisa parecida. Portanto, de uma maneira ou de outra, o aviso não surtiu efeito, antes pelo contrário, o zeloso cidadão artista da escrita cagou para sempre este chafariz que existia no Jardim da Parede, no tempo em que eu morava por ali perto.

Para quem não consegue aumentar a foto, eu traduzo (está escrito): ATENÇÃO AQUI NÃO SE LAVA LOUÇA.

Manif em 1975

Marquês de Pombal - Lisboa.
Neste tempo as Manifs eram a valer. Montões de gente, com todo o à vontade, tomava conta da Av. da Liberdade e arredores. Muita alegria, vigor, cartazes, música, cânticos, enfim, um verdadeiro alarido. Era mesmo para dar nas vistas, despertar consciências, desinibir os mais tímidos, atrair os indecisos. Toda a gente sentia um empenho a sério, um compromisso de ideias, quer fosse uma manif contra ou a favor.

Esta aqui, já não sei para que foi convocada, mas lembro-me que foi muito mesmo muito grande e ainda hoje a minha NIKON (que estreei nessa data) tem a marca desta fotografia. Uma mossa bem marcada, porque subi ao monumento do Marquês de Pombal até uma altura razoável para fazer uma imagens da multidão e bati com as máquinas que levava a tiracolo, nesta figura de bronze aqui em primeiro plano. As estátuas eram (espectaculares) duras mas a máquina também e as fotografias sairam bem.

Fazer fotografia assim, dava muito gozo!

Não Ódebate.

Dizem que foi no melhor estilo Americano.
Por causa disso, Bush esteve atento e no final, o adido de imprensa da Casa Branca enviou para Portugal(?) os comentários do Big Chief, devidamente traduzidos:
Odebate, Odeceixe, Odemira, cоциалистическое обвинять Santana сobardia прячаза JSD, что оно использовало фотоснимок руководителя пикосекунды в одном изсвоегоплакаты. Socrates, в завоевательном тоне, оно сделало вопрос для того чтобы сделать различение между Santana и PSD. "эта кампания не к высоте истории PSD". Но она была Santana сломало taboo и отнесенное к слову maricas, PS когда оно защитило что португалка проголосовать из-закелейнаяа жизнь выбранных. "если персона ifхot, котор нужно хотеть показать, это не превосходно ". Овечка Jorge подтвердила что протест адресованный CDU эти жекНациональная комиссия избраний, но оно добавило что эта реальность "не произнесла на этом бетонеслучаяи принял только одно положение родовое ". 2 комплекта 10 из элементов CDU, включая члены палатаа представителей PCP Antonio Filipe и Saints Odete, они сделали непредвиденный вход в студии Valentim de Carvalho в Пайчо de Арчос, где если оно носит через debate между Lopes Santana и Jose Socrates.

Não sei, mas parece-me que o gajo não gostou...

Top Studium Photus

O princípio do fim do Bichão.
Peço desculpa, mas foi necessário substituir a foto originalmente colocada, a qual será objecto de retoques. Esta outra também é loira e jeitosa.
De seguida um dos episódios trágico-cómicos que coincidiu mais ou menos com a queda do império da Columbano.
Parado na marginal, junto à Praia das Avencas, uma da manhã, chove a potes, olho o mar e penso: "estou mesmo aqui ao pé de casa mas não me apetece ir". Duas malucas, saídas do nada, completamente encharcadas, batem do vidro e pedem, aflitas, que as deixe entrar. Explicam que estão a ser perseguidas por uma cambada de imbecis e pedem para as levar rápidamente dali para fora. Pergunto, o que é que vocês fizeram, qual o problema, etc. etc.
Abreviando, depois de passar por casa de um alegado amigo das ditas que não encontrámos (Paço d'Arcos), achei rasoável traze-las para a Columbano e por lá passámos a noite, sem mais novidades, até que na manhã seguinte, ao de sair do banho, encontro a porta da rua aberta e nem uma amostra das gajas. Tinham-se pirado de fininho enquanto eu estava no duche(*). Mal agradecidas, mas tudo bem. Aqui o Tótó nunca mais vai dar boleias! O.K. paciência.

Mas... no fim do dia a nossa amiga G. telefona-me a perguntar se eu sabia onde estavam os seus casacos, camisolas, camisas e as 3 malas de viagem que havia no guarda-roupa e ela não encontrava.

Moral da história: será que tem?

A Grande Revelação

Zé Machão, 8 Jan 2005.

BACTERIÓFAGO

Uma obra muito antiga.
Quem fez, de onde vem e porque é que aparece aqui no Blog esta "coisa", é difícil explicar.

É uma composição esticamente admirável. Belo quadro, mas só para ter em casa e não expôr, pois pode ser considerado um plágio. É cópia de uma obra elementar produzida pela força oculta ou inteligência superior ou ânimo subjacente a toda a vida animal neste planeta (e noutros?) e ao mesmo tempo a cópia de uma obra elaborada resultante do extraordinário poder inventivo e criativo da mente Humana.

De certeza que a "coisa" tem mais de 40 anos, mas eu só a descobri em 1975 quando tive o grande (enorme) prazer de fazer um trabalho com o Microscópio Electrónico do Instituto Gulbenkian de Ciências, no tempo em que eu ainda só desenhava em papel e a preto e branco.

Bacteriofago (para os amigos, o "Fago") como o próprio nome diz, é um Papa Bactérias. Este é o T4, especializado em bactérias intestinais nossas amigas (Eschirichia Coli e família) causadoras da inflamação urinária, Colibacilo que toda a gente conhece. Pois é, o gajo é danado para engravidar bactérias. Salta-lhes para cima, fixa-lhes as patinhas, enterra o espigão e PIMBA, infia lá dentro a tirinha com os seus 50 K bites de informação genética. As bactérias ficam tão desvairadas que, durante 1/2 hora não fazem mais nada que fabricar viruzinhos novos até rebentar. Como diz o Quim, as gajas são todas umas mulas.